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Queimadas aumentam mais de 100% em Goiás 3 ago 2016 em AGM

Queimadas aumentam mais de 100% em Goiás

Dados do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás mostram que o número de incêndios florestais no Estado cresceu em comparação com 2015. Com o fechamento do mês de julho, o aumento de um ano para o outro foi superior a 100%. Em 2015, até o sétimo mês, Goiás tinha registrado 2.023 incêndios entre vegetação e cultura agrícola. Em 2016 o número de ocorrências saltou para 4.254.

De olho nos meses de agosto e setembro, que são considerados os mais secos e críticos com relação a queimadas, o Corpo de Bombeiros vai lançar a Operação Cerrado Vivo na próxima terça-feira (09/08). A ação acontece todos os anos com atividades específicas de aperfeiçoamento do efetivo e com combates a queimadas durante o período de julho a novembro. De acordo com o tenente-coronel Marcos Monteiro, 2015 já foi um ano atípico. ?O ano passado já foi preocupante do ponto de vista do calor e do tempo seco, que desencadeia o aumento do número de queimadas, mas tudo indica que 2016 será ainda pior. É preciso que estejamos atentos para evitar qualquer tipo de incêndio?, alerta.

A situação de Goiás não é diferente do resto do país. De acordo com registros do Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Estado do Mato Grosso é o que mais teve focos de fogo em julho. Em apenas 27 dias foram contabilizados 2.120 registros. Durante todo o ano o número chegou a 8.898, 44% acima do que o registrado no mesmo período do ano passado.  Em todo o Brasil, mais de 30 mil focos de queimadas foram monitorados pelo instituto, quase 50% a mais do que em 2015.

Doenças respiratórias 
O clima do cerrado nessa época do ano é quente, seco e registra temperaturas superiores a 30º C. Além de ser um ambiente perfeito para o aumento do número de queimadas, outra preocupação deve ser a saúde respiratória, já que nessa época a umidade relativa do ar fica abaixo do que é considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 60%. Em setembro de 2015 Goiás chegou a registrar 11%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 

As pessoas com problemas respiratórios são as mais afetadas nessa época. Apenas o Hospital Materno Infantil (HMI), de janeiro a abril de 2016, foram registrados 1.894 atendimentos mensais motivados pela baixa umidade do ar associada à mudança brusca de temperaturas ? baixas à noite e quentes durante o dia. O número está bem acima do verificado em todo o ano de 2015, que contabilizou 1.941 casos por mês. No ano anterior, em 2014, foram 1.444 registros mensais e, em 2013, 1.171 casos por mês.

A época é propícia para piorar ou mesmo desencadear sintomas de doenças do gênero, como tosse seca, chiado, crises de rinite alérgica e falta de ar. Na lista das principais doenças desse período estão rinite alérgica, asma, alergia respiratória, viroses, faringite e sinusite. Para minimizar ou prevenir o desgaste, medidas simples como hidratação frequente apresentam resultados positivos. 

Fonte: Klau Bueno – Assessoria de Comunicação da AGM