Localizado no Sudoeste Goiano, a história de Aporé é marcada pelo empreendedorismo do paraibano João Nunes, que promoveu o loteamento de uma gleba de terras em devoção à igreja do Divino Espírito Santo. As primeiras famílias que se instalaram no município foram as de pioneiros, como Ezequias Silva Leite e José Lopes Sejápolis, hoje considerados fundadores do município.
A criação de gado foi decisiva para a fixação de novos habitantes, que desenvolveram ao máximo a pecuária tanto leiteira quanto a de corte. A Lei Municipal nº 25.149, que denominou a localidade, foi sancionada em 12 de março de 1949.
Nove anos depois, a lei municipal nº 2.107, de 14 de novembro de 1958, elevou Aporé à condição de município. O nome indígena significa “rio do Peixe”. De acordo com o lavrador Amário Trajano de Lima, 74 anos, quando chegou à cidade, há 37 anos, havia apenas quatro pequenos ranchos de palha. ″A região era rica em gabirobas.
As casas eram feitas de pau-a-pique e barro″, conta. O morador explica que as coberturas das residências eram feita com folhas de indaiá, uma espécie de coqueiro do cerrado. ″O comércio era feito em Cassilândia e em Três Lagoas, porque Aporé não oferecia muitos recursos naquela época″, diz.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Aporé, pela lei municipal nº 25, de 12-03-1949, subordinado ao município de Jataí. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Elevado à categoria de município com a denominação de Aporé, pela lei estadual nº 2107, de 14-11-1958, desmembrado de Jataí. Sede no antigo distrito de Aporé (ex-Povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1959.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.