Com a previsão de grandes acumulados de chuva para o próximo período chuvoso, o que deve afetar vários municípios do Estado, o governador Ronaldo Caiado, ao lado da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, lançou a operação Goiás Alerta e Solidário. A iniciativa é uma ampliação do projeto Nordeste Solidário e prevê entre as ações um plano de contingência e o estabelecimento de medidas com ações planejadas que serão executadas para ajudar os mais afetados, que podem chegar a 48 mil pessoas na próxima temporada de chuvas.
A previsão é que o Goiás Alerta e Solidário mobilize várias áreas da gestão estadual para evitar desastres, reduzir possíveis danos e garantir a segurança de toda a população dos municípios considerados de risco. “O primeiro fator positivo é salvar vidas, o mais importante de tudo. Segundo, quando você faz o processo preventivo, o Estado gasta um terço daquilo que seria com um processo já instalado”, afirmou Caiado, que também estava acompanhado do vice-governador Daniel Vilela.
O governador explicou ainda que o cronograma prevê o deslocamento de medicamentos, aparelhos necessários para atendimentos e mantimentos para as regiões com previsão de chuvas fortes e possibilidade de isolamento. “Quando você tem um governo organizado, você consegue fazer a prevenção do problema que virá. Serão 101 municípios muito bem analisados e tratados para que não haja um comprometimento maior das pessoas que lá vivem”, ressalto.
Goiás está sob forte influência do fenômeno El Niño e o próximo período chuvoso pode impactar sete vezes mais municípios que no período anterior. Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (CimehGO), entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, cerca de 100 municípios vão acumular um índice pluviométrico de até 500 milímetros ou mais. Deste total, cerca de 30 vão registrar até 1.000 mm. As cidades de Itapuranga e Itapaci poderão registrar 1.500 mm de chuvas ao longo dos três meses.
Medidas
O plano de contingência prevê a instalação de sete postos de comando, com o objetivo de estabelecer uma reserva emergencial de itens de assistência para emprego imediato. Ceres, Goianésia, Itaberaí, Niquelândia, Planaltina, Teresina de Goiás e Posse foram escolhidos pela localização estratégica. Também foram divulgadas medidas de enfrentamento. Elas estão divididas em três fases: Preventivas, de Socorro e de Reconstrução.
Entre as ações preventivas estão o mapeamento, em parceria com as prefeituras, das famílias que vivem em área de risco, auxílio as cidades que não possuem coordenadorias municipais de Defesa Civil para a criação das estruturas, aquisição de 15 mil cestas básicas e equipamentos de infraestrutura para atuar nos municípios afetados. O plano também prevê o monitoramento e identificação de pontos críticos na malha rodoviária estadual, com realização de vistorias em rodovias, pontes e bueiros e a realização de serviços diversos de forma preventiva para garantir o acúmulo de água.
Segundo o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Washington Luiz Vaz Júnior, a corporação vai atuar com 200 bombeiros de forma direta e, ainda, cerca de 300 bombeiros de forma indireta. “Teremos postos dos Bombeiros em todas as regiões que serão afetadas, para que o cidadão tanto do Nordeste como do Centro sinta a presença do Estado”, disse o comandante.
O Goiás Alerta e Solidário focará os trabalhos em 31 cidades: Carmo do Rio Verde, Guarinos, Itapaci, Nova América, Pilar de Goiás, Rialma, Rianápolis, Rubiataba, São Patrício, Goianésia, Vila Propício, Santa Isabel, Hidrolina, São Luiz do Norte, Heitoraí, Itapuranga, Uruana, Guaraíta, Itaguaru, Colinas do Sul, Niquelândia, Campinaçu, Formoso, Planaltina, São João d’Aliança, Padre Bernardo, Teresina de Goiás, Cavalcante, Alto Paraíso de Goiás, Flores de Goiás e Posse.
Assessoria de Comunicação da AGM