Projetos focam no investimento em infraestrutura, transporte público e tecnologia digital
Em busca de novos financiamentos para Goiás, o governador Ronaldo Caiado esteve na quinta-feira (31/08) nas sedes do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, nos Estados Unidos. As propostas apresentadas são para ampliar os investimentos do Estado. O governo vai aguardar uma avaliação até o próximo dia 20 de setembro.
No Banco Mundial, a proposta contempla os projetos Restauração Sustentável da Malha Rodoviária (Crema), com custo de US$ 282 milhões (com US$ 56,4 milhões de contrapartida do Estado); Rodovias em harmonia com meio ambiente, orçado em US$ 12 milhões (mais US$ 2,4 milhão de contrapartida); Mobilidade na Educação, no valor de US$ 9,6 milhões (US$ 1,9 milhão de contrapartida); e o Corredor Verde Nova Anhanguera, no valor de US$ 118,3 milhões (US$ 23,6 milhões de contrapartida). No total, os projetos somam US$ 422 milhões para investimentos, com previsão de US$ 337,6 milhões de empréstimo pela instituição financeira e US$ 84,4 milhões de contrapartida do Tesouro Estadual.
No BID a equipe do Governo de Goiás apresentou dois projetos para a transformação digital. Um deles é o programa G.O.I.Á.S, que tem por finalidade alavancar a competitividade do Estado por meio de Centro de Tecnologia da Informação (CTI) para desenvolvimento sustentável e inclusivo. A previsão de custo do programa é de US$ 150 milhões, com US$ 35 milhões de contrapartida do Tesouro Estadual. A segunda proposta é o Programa de Modernização da Gestão Fiscal (ProFisco). Ele está dividido nos eixos Gestão Fazendária e Transparência Fiscal, com custo de US$ 68,6 milhões; Administração Tributária e Contencioso Fiscal, orçado em US$ 25,3 milhões; Administração Financeira e Gasto Público, com custo de US$ 18,3 milhões; Gestão Jurídica dos Assuntos Fiscais, avaliado em US$ 4,6 milhões, e Gestão do Projeto, no valor de US$ 1,5 milhão. O ProFisco prevê investimento de US$ 118,5 milhões, sendo US$ 11,85 milhões de contrapartida do Estado.
Os dois projetos apresentados ao BID somam investimento de US$ 303,5 milhões. Do total, US$ 256,65 milhões viriam de empréstimo do banco e outros US$ 46,85 milhões em forma de contrapartida do Estado.