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Fórum Democrativa reúne prefeitos e discute economia nacional 16 mar 2016 em AGM

Fórum Democrativa reúne prefeitos e discute economia nacional

Juros altos, queda na produção, redução nas vendas e desemprego. Esses são apenas alguns dos efeitos colaterais da crise econômica que afeta o Brasil. Crise essa considerada pelos analistas como sendo a mais grave dos últimos 80 anos e com nuances de recessão. Isso vem trazendo preocupações para a sociedade e vários segmentos. Dentre eles o empresariado.
A falta de perspectiva de mudanças da política econômica adotada pelo Governo Federal, com a superação do atual momento, levou um grupo de empresários a criar a cerca de um ano o Fórum Democrativa. Ele tem por objetivo articular junto a sociedade mudanças na política monetária.
Na manhã dessa quarta-feira (16), numa iniciativa da Associação Goiana de Municípios (AGM), foi promovida uma reunião com prefeitos no auditório da Faculdade Alfa e que contou com as participações do presidente do fórum José Alves Filho, presidente da AGM Cleudes Bernardes Baré, secretário para Assuntos InstitucionaisHenrique Tibúrcio que representou o governador Marconi Perillo e Augusto Braum representando a Confederação Nacional de Municípios (CNM).
O presidente da AGM, Cleudes Baré afirmou que os municípios também vêm sofrendo as consequências da crise econômica, dificultando as administrações. Daí a necessidade de que todos participem dessa luta pela mudança na economia.
O presidente do fórum José Alves Filho conclamou a todos para que sejam difusores dessa iniciativa, visando a promoção de um amplo debate envolvendo toda a sociedade. ?Com a economia atual todos perdem.  Todos estão num mesmo avião e se ele cair todos morrem?, alertou. ?O Brasil passa por um período de inflação alta, não devido ao excesso de consumo como ocorreu no passado, mas sim por outros fatores. Aliás, o consumo está retraído devido a perda do poder aquisitivo?, concluiu.
José Alves defende a redução da taxa de Juros Selic como forma de provocar a queda da inflação e, com isso, propiciar um aquecimento de todos os setores da economia, aumentando o consumo, a produção e a oferta de empregos. Hoje a taxa Selic é de 14,25% ao ano enquanto que o ideal será de apenas 3%.
A queda de 6,2% no setor industrial revela resultados negativos da atividade. A exceção foi a extrativa mineral que cresceu 4,9% no ano. A produção e a distribuição de eletricidade, gás e água caíram 1,4%; a construção civil 7,6% e a indústria de transformação 9,7%.
O prefeito Rogério Troncoso, de Morrinhos, diz que a recessão está levando todos a falência, incluindo os municípios. Issy Quinan, prefeito de Vianópolis e vice-presidente da AGM, reforça essa tese e defende a adoção de mudanças urgentes.
De acordo com dados de um estudo apresentado durante o evento pelos economistas Marcelo Ladvocat e Aurélio Troncoso vários países adotaram, com sucesso, a política de redução da inflação através da redução das taxas de juros. Política exatamente oposta a adotada hoje no Brasil.