No ano passado vários postos de atendimento do Banco Postal foram fechados no Estado de Goiás o que levou a Associação Goiana de Municípios (AGM), apoiada por dezenas de prefeitos, a promover articulações junto a superintendência regional da ECT em Goiás e a diretoria nacional em Brasília. A entidade também buscou apoios políticos junto ao governador Marconi Perillo, ao senador Wilder Morais, ao deputado federal Alexandre Baldy e a outras lideranças para reverter a situação e reabrir esses postos. Os prefeitos alegaram que os prejuízos eram enormes uma vez que em vários municípios o Banco Postal era o único atendimento bancário disponível.
A decisão do fechamento, que também ocorreu em outros estados, tinha como causa principal a exigência da utilização de segurança armada nas agências e postos que dispunham do Banco Postal. Alegando problemas financeiros devido a cortes orçamentários a direção nacional, então, decidiu pelo fechamento, que durou poucas semanas.
Essa exigência foi provocada através de ação junto à justiça trabalhista impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios em Goiás – SINTECT/GO – sob alegação de se propiciar maior segurança aos trabalhadores e cujas decisões da justiça foram favoráveis aos servidores em 1ª e 2ª instâncias. O processo chegou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, onde tramita sem previsão de análise final. Entretanto, o TST julgou e derrubou uma liminar em favor do sindicato e que antecipava a adoção das medidas. A decisão foi do ministro Emmanoel Pereira, vice-presidente do TST. Além da disponibilidade de seguranças armados, os trabalhadores reivindicam outras medidas como a instalação de portas giratórias, cofre com retardo e boca-de-lobo, sistema de alarmes e vídeo monitoramento.
A AGM comemora a decisão do TST e hoje praticamente todos os postos dos correios em Goiás mantem o Banco Postal em pleno funcionamento. Raras são as exceções e devido a outros motivos.
Assessoria de Comunicação da AGM