A ciência ainda não consegue explicar por que, na fase embrionária, alguns indivíduos passam a ter 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente. Esse material genético extra provoca uma série de alterações que variam de pessoa para pessoa, mas que preservam algumas características comuns, como olhinhos puxados, flacidez muscular, desenvolvimento físico e mental mais lento.
Um exame de ecografia feito entre a 11ª e a 13ª semana de gestação, chamado de Translucência Nucal, pode detectar sinais de que o bebê tem Síndrome de Down. Muitas mães, no entanto, só descobrem que seus filhos têm essas características depois do parto. Geralmente, a notícia causa espanto, medo, dúvidas. Algumas passam por um período de tristeza denominado “fase de luto”. Aos poucos, aceitam a nova realidade e começam a busca por oferecer aos seus filhos o melhor que podem em termos de estímulos, desenvolvimento e qualidade de vida.
Segundo a Organização das Nações Unidas, o dia 21 de março é celebrado por 193 países ao redor do mundo com eventos para conscientizar a população e promover a inclusão dos portadores. A data faz alusão à trissomia do cromossomo 21, que é a alteração genética característica da síndrome.
Em Goiás, o Centro de Reabilitação e Readaptação Henrique Santillo (Crer) promove uma palestra aberta ao público para conscientização e a troca de experiência. O tema será: Síndrome de Down: Ações e & Desafios ? Otimizando a qualidade de vida, às 16h30, no auditório da unidade. A palestra será ministrada pela Terapeuta Ocupacional, Izabel Martins Bilibio.